Revista - Trabajo:
Revista de La Oit
Nº 6, Dezembro de 1993
Fotógrafo: Jaccques Maillard
(com efeito aplicado sobre a foto)
Enquanto as taxas de atividade masculina mantiveram-se em patamares semelhantes, _ entre 73 e 76% em praticamente todo o período, as das mulheres se ampliaram significativamente. Se em 1976, 29% das mulheres trabalhavam, adentramos o novo milênio com mais de 40% trabalhando ou procurando emprego ( ou seja, a PEA- população economicamente ativa, que inclui para o IBGE, os/as ocupados/as e os/as que estão á procura de trabalho) e mais da metade delas ( 53%) em franca atividade no ano 2007.
Lembre-se, aqui, que a partir de 1992 a FIBGE passou a adotar nas PNADs um conceito de trabalho ampliado (veja Fontes de dados e conceitos: algumas considerações metodológicas ) , o que acabou por se refletir, particularmente, nas taxas de atividade feminina.
A importância crescente das mulheres na força de trabalho pode, também, ser observada de outro ângulo, através da sua participação na PEA. Se em 1976, o contingente feminino na PEA era de 29%, em 2007 ela atinge mais de 40%.
Movimento semelhante não se verificou, entretanto, em relação à participação das mulheres no conjunto dos empregados, que na última década se manteve próxima a 1/3, pois como tem sido reiteradamente comentado, os lugares privilegiados de inserção de parcela significativa do contingente das trabalhadoras no mercado de trabalho, ainda são as atividades informais, não remuneradas e o trabalho doméstico. A tabela que segue dá idéia da magnitude e das diferenças numéricas entre os segmentos populacionais considerados como POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA- PEA, OCUPADOS E EMPREGADOS.