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2a Chamada Garotas STEM – Perguntas e respostas

 

2a Chamada Garotas STEM - Perguntas e Respostas Fundação Carlos Chagas e British Council

|02/02/22

No dia 20 de janeiro, a Fundação Carlos Chagas e o British Council apresentaram uma sessão online de perguntas e respostas sobre a 2ª Chamada Garotas STEM: formando futuras cientistas. Voltado a educadores e educadoras que coordenam projetos de incentivo à participação de meninas nas ciências, ele contou com a participação de Sandra Unbehaum, da Fundação Carlos Chagas e Raíssa Daher, do British Council, que responderam às perguntas encaminhadas pelas lideranças dos projetos.

O vídeo completo do webinar e outras oficinas para professores e líderes escolares estão disponíveis no canal do YouTube do British Council. Abaixo, veja algumas das principais perguntas e respostas.

Serão selecionados até 30 projetos.
Podem se candidatar projetos que estejam em andamento há pelo menos dois anos e que promovam a participação mais ampla das estudantes do ensino fundamental e médio nas carreiras científicas e tecnológicas no Brasil, gerando interesse e incentivando-as a seguirem nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática).
Sim, é necessário que o projeto esteja vinculado a alguma instituição de ensino formal ou não formal, como escolas, universidades, faculdades, museus e organizações sociais a qual tenha atuação na área de educação, ciências exatas e/ou naturais, de engenharias ou de computação. As instituições podem ser públicas ou privadas, não importando se os projetos são desenvolvidos em ambientes urbanos ou rurais e nas modalidades presencial ou à distância.
O vínculo e a existência do projeto por ao menos dois anos podem ser comprovados por meio de um documento timbrado expedido pela autoridade competente da instituição. No caso de escolas, essa autoridade pode ser a coordenação pedagógica. Já em institutos federais, faculdades e universidades, pode ser o chefe do programa de graduação ou pós-graduação. Vale ressaltar que, se for um projeto que envolva mais de uma instituição, é importante ter a anuência de todas as instituições envolvidas.
O documento pode ter o formato de uma carta simples e deve informar que a instituição conhece e acolhe o projeto em desenvolvimento, bem como aprova a submissão da proposta. Além disso, o texto deve informar o tempo de existência do projeto, detalhando as atividades de engajamento das garotas já realizadas, o local e a quantidade de beneficiárias.
A inscrição na segunda chamada Garotas STEM deve ser realizada por uma pessoa física que coordena o projeto e que deve estar vinculada à instituição que o abriga. É necessário que o proponente indique no momento da inscrição o suplente que irá substituí-lo, caso precise delegar a outra pessoa a participação nas atividades do edital.
A banca de seleção irá considerar aspectos como adequação da proposta ao edital, clareza dos propósitos e objetivos e detalhamento dos procedimentos que serão empregados em cada etapa do projeto, evidenciando como eles contribuem para o alcance dos objetivos pretendidos.
Outros critérios são a adequação do orçamento aos objetivos e às atividades propostas; demonstrar a viabilidade técnica, ou seja, que é possível desenvolver o projeto, e as ações comunicativas e de potencial impacto social.
Também é importante que o proponente esclareça quais são as ações que já estão sendo desenvolvidas, qual é a amplitude e os impactos sociais do projeto na comunidade escolar e quais são os desafios enfrentados por ele, bem como a contribuição do edital para os objetivos que se pretende alcançar.
Além disso, as seguintes características serão consideradas um ponto positivo na seleção: multi ou interdisciplinaridade; parcerias entre instituições; relação com ciências futuras, como inteligência artificial; projetos que busquem a aplicação de conhecimentos científicos e tradicionais às necessidades de desenvolvimento econômico e social das comunidades nas quais as instituições e projetos estão inseridos
Meninos podem participar do projeto. No entanto, o foco das ações deve ser voltado ao empoderamento e participação das meninas nas áreas STEM.
Sim, qualquer pessoa, independente do gênero, pode submeter o projeto.
O recurso será repassado à pessoa física que liderar o projeto. Uma vez selecionada, ela deverá encaminhar documentos pessoais e comprovante de residência, além de possuir uma conta bancária para poder receber o recurso.
A recomendação é que o recurso seja voltado à execução das atividades diretamente relacionadas às meninas envolvidas no projeto, de forma bem articulada com os objetivos propostos. Alguns exemplos são alimentação e transporte para as meninas que participam do projeto; materiais de consumo ou permanente e, equipamentos de apoio, como máquinas fotográficas e microscópios.
Os equipamentos adquiridos devem permanecer nos projetos. Nenhum equipamento permanente adquirido deve ser de uso pessoal da/o proponente.
A liderança deverá ter disponibilidade para participar do treinamento ministrado pelo STEM Education Hub, que está previsto para começar em março. Além disso, ela deverá prestar contas do recurso recebido e produzir relatórios detalhando a execução das atividades. Outro compromisso das lideranças inclui a participação nas pesquisas de monitoramento e avaliação das atividades, que servirão para avaliação dos resultados obtidos e para o aperfeiçoamento de futuras iniciativas.
Adicionalmente, também será obrigatório manter as boas práticas de ética em pesquisa e se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados, recolhendo termos de consentimento e de responsabilidade, bem como outros documentos referentes à participação das crianças e adolescentes no projeto.
Considerando a atual situação da pandemia e também o objetivo de atingir projetos dos mais variados locais do Brasil, todos os encontros serão realizados de maneira digital e online.
O treinamento está previsto para ocorrer entre os meses de março e junho e será realizado na modalidade à distância, em inglês e com tradução simultânea. Já a implementação dos projetos está prevista para ser executada entre abril e dezembro de 2022.
O projeto não pode ter parado completamente, pois é necessário que seja uma iniciativa que esteja em andamento e vinculada à uma instituição voltada para as estudantes dos ensinos fundamental e médio. No entanto, é possível se candidatar se o seu projeto precisou ser reformulado por causa da pandemia e agora está tomando um novo formato.
Quem tentou o primeiro edital, mas não foi contemplado pode se candidatar na segunda chamada. No entanto, os 12 projetos que já participaram da primeira iniciativa não poderão se candidatar novamente, visto que o objetivo da Chamada é atingir públicos e iniciativas diferentes.
Os mecanismos de acompanhamento e avaliação dos projetos incluem a participação no treinamento e o envio de relatórios parciais. Além disso, serão enviados questionários, assim como conversas com as lideranças e encontros entre os líderes de todos os projetos selecionados para trocas de experiências. Por último, durante o acompanhamento, serão coletadas informações sobre a percepção das meninas envolvidas nas atividades. A ideia é entender como as iniciativas impactam a vida das crianças e adolescentes envolvidas.
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