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Conheça os projetos selecionados na segunda edição do treinamento Garotas STEM

 

Conheça os projetos selecionados na segunda edição de treinamento Garotas STEM

|24/06/22

De medicina cabocla no Amazonas à programação de sistema de irrigação solar na Bahia, 30 projetos em 11 estados brasileiros e no Distrito Federal fazem a diferença na inclusão de gênero

Em sua segunda edição, o programa Garotas STEM: Formando Futuras Cientistas oferece apoio financeiro e técnico para 30 projetos nas cinco regiões do Brasil que incentivam a participação mais ampla das estudantes do ensino fundamental e médio nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. O projeto foi desenvolvido pelo British Council em parceria com o STEM Education Hub e a Fundação Carlos Chagas. O treinamento acontece de março a junho e é liderado pela Dra. Jessica Hammer e a Dra. Jenny Search. Jessica Hamer é pesquisadora no King’s College London com foco nas barreiras enfrentadas na educação de computação. Jessica também trabalha para o Instituto de Física (Institute of Physics – a principal associação de físicos do Reino Unido e Irlanda) em projetos que exploram as barreiras na Física. Jenny é chefe de Educação no Centro para a Vida (Centre for Life), um museu localizado no nordeste da Inglaterra. Ambas colaboraram em vários projetos que buscam melhorar a participação no estuda da Física na Inglaterra. Aprenda mais sobre os projetos que ensinam desde medicina cabloca no Amazonas a programar irrigadores solares na Bahia

Atividades: Sensibilização e transferência de tecnologia Origem/antecedentes: O projeto nasce em uma edição da ‘Jornada Internacional entre as culturas afro, indígenas e a astronomia’ . O projeto visa promover um diálogo de base cultural e racializado entre astrônomos, os pesquisadores de diferentes áreas e o público em geral atendido pela Casa da Tia Ciata. Durante a primeira execução do projeto foram produzidos uma série de webinars sobre ciências exatas e sociais e um curso de formação de professores sobre astronomia nas culturas.
Proposta: Produzir uma oficina específica para meninas negras e construir um espaço de troca de conhecimento e aprendizado. O trabalho compõe 5 encontros mensais. O resultado principal será o desenvolvimento de um curso voltado para mulheres em STEM.
Plataformas digitais: https://www.tiaciata.org.br/projetos/orumbya https://m.youtube.com/playlist    

Atividades: Sensibilização e transferência de tecnologia
Origem/antecedentes: O Museu vem trabalhando no engajamento de meninas e adolescentes nas áreas de STEM. Realiza ações pontuais e prolongadas: o evento anual “Dia das Meninas no MAST” e projetos de pesquisas com pré-iniciação científica.
Proposta: Formar duas professoras que lecionam nas duas escolas públicas parceiras para desenvolver projetos de pesquisa com dois grupos de 15 meninas (um grupo de cada escolas parceira). Além de observação em campo, serão fundados Clubes de Ciência, liderados pelas professoras e grupos de meninas que realizam as atividades de pré-iniciação científica. Há compromisso em oferecer subsídios para manutenção dos Clubes e estimular a participação em eventos de competição e científicos. As atividades se desenvolverão nas escolas e no Museu. Será realizado um documentário sobre projeto.
Plataformas digitais: https://twitter.com/astromeninas

Atividades: Sensibilização e transferência de tecnologia  
Origem/antecedentes: O projeto nasceu do entendimento da necessidade de pesquisar a utilização de plantas medicinais conforme a sabedoria popular indigena.
Proposta: Financiamento para material para melhoria do jardim, além da infraestrutura, equipamento de tecnologia e laboratorial e auxílio aos estudantes que fazem parte do projeto. Pretende-se preparar o jardim para o cultivo de plantas. Posteriormente, dar-se-á o cultivo e a manutenção do jardim. Em paralelo, ocorrerá pesquisa sobre plantas medicinais, incluindo o uso aprovado pela ciência, uso e cultivo indígena, cultivo de vegetais. As estudantes ainda serão responsáveis pela construção de plataformas digitais. O projeto também pretende integrar a comunidade nas atividades de revitalização, tornando-se o jardim um local de visita, pesquisa e informação.

Atividades: Sensibilização e evento de transferência de tecnologia
Origem/antecedentes: The Project emerged from the evaluation of school reality: the low numbers of former students joining STEM subjects at university level. The project’s goal is to evoke in young women – especially black – the desire to follow Exact Sciences careers. For this purpose, the project seeks to disseminate (and incentive) the trajectories of black female Brazilian scientists. Racial and gender empowerment is stimulated through discussions on black women participation in all work environments considered as “manly”.
Proposta: Realização de rodas de diálogos semanais sobre empoderamento científico feminino, oficinas de reforço de Matemática, Física e Química e oficinas sobre a história das mulheres que se destacaram nas áreas de exatas, com as garotas da escola. Também planeja-se visita técnica ao laboratório de exatas da Universidade e a organização de feira de Profissões com foco na área de exatas. Pretende-se incentivar a participação das estudantes da escola em eventos de competição.

Plataformas digitais:
www.instagram.com/eremcostaesilva

Atividades: Workshops, cultura maker
Origem/antecedentes: O Instituto Catalisador tem como propósito ampliar "oportunidades educacionais transformadoras" para estudantes da rede pública, por meio de projetos que abordem tecnologia impulsada pela criatividade.
Proposta: Planeja-se realizar oficinas mão na massa com tecnologia e criatividade junto a 9 turmas de estudantes dos 8os e 9os anos, priorizando a sensibilização dos participantes quanto ao lugar e ao potencial das meninas em projetos ligados a STEM. As oficinas serão mediadas por educadores do instituto em parceria com professores da EMEF, com vistas a formação para multiplicação. Consta ainda a realização de mesas redondas entre estudantes e universitárias (graduandas, mestrandas, doutorandas, docentes e pesquisadoras). As sessões serão disponibilizadas no canal do youtube do Instituto e divulgadas nas redes sociais.O projeto tem forte componente na formação de professores e coordenadores pedagogicos da região. A disseminação da experiência dar-se-á com a publicação de um guia de atividades online e gratuito.

Plataformas digitais:
www.instagram.com/InstitutoCatalisador

Atividades: Workshops, encontros, iniciação científica, exposição científica
Origem/antecedentes: A escola possui Clube de Ciência voltado para produção científica e Programa de Pré Iniciação Científica. O objetivo é fortalecer o programa de ensino integral cujo eixo central é o Projeto de Vida. A temática de gênero adquire atenção com a entrada de alunas nos programas de Ciências da escola e a escolha de carreiras da área STEM. A participação dessas alunas em projetos e feiras científicas tem impactado no interesse e adesão de colegas ingressantes ao desenvolvimento das habilidades STEM.
Proposta: Planeja-se o acolhimento das alunas ingressantes mediante palestras com lideranças femininas nas áreas de STEM, na academia, indústria, política, etc. O processo tem continuidade com a concepção e realização de projetos de interesse pelas alunas. Prevê-se a realização da mostra STEMeninas da escola e a replicação do projeto em escolas próximas, impulsionado por encontros virtuais entre alunas.

Plataformas digitais:
www.instagram.com/steameninas

Atividades: Atividades de divulgação; produção de materiais; elaboração de mídia digital (podcast); visitas técnicas in loco a grupos de pesquisa de colaboradores do projeto  
Origem/antecedentes: O Projeto foi delineado a partir do dado de pesquisa nos ensinos fundamental e médio vinculados à Secretaria de Educação do DF: a maioria dos alunos representa 'cientista' como um homem branco. Assim, o objetivo é proporcionar aprendizagens significativas com enfoque interdisciplinar. Privilegia-se recursos pedagógicos lúdicos e prática, de modo a estimular a criatividade, criticidade e colaborar com a inclusão de tecnologias digitais e a inovação dos métodos de ensino e práticas educacionais.
Proposta: Produção de material didático e audiovisual de apoio ao professor (ex: vídeos, podcasts, games, textos interativos, experimentos científicos e posts científicos). Disseminação de pesquisas por meio de vídeos, podcasts ou textos interativos. Caberá aos professores das escolas do ciclo básico desenvolver diálogo entre as temáticas de pesquisa apresentadas com os objetivos de aprendizagem trabalhados em sala de aula. Encontro na escola com estudantes, professores e cientistas para conhecer os projetos de pesquisa desenvolvidos na universidade e nas escolas, discutir temas científicos atuais e compartilhar experiências. Visita a laboratórios de pesquisa em contato com um cientista e seu grupo de pesquisa. Montagem de grupos de pesquisa e desenvolvimento de projetos científicos na escola pelos estudantes. Pesquisadoras e professoras atuam como mediadoras do novo projeto. Curso de formação continuada sobre educação científica e popularização de ciência para os professores da rede. Produção de vídeos no canal do YouTube, podcasts no Spotify, games científicos, textos interativos, posts científicos no Instagram, experimentos científicos (selecionados e testados) e cartilha com as sequências didáticas testadas para apoio pedagógico ao projeto

Atividades: Atividades práticas, produção de material e laboratório itinerante  
Origem/antecedentes: O LabioPLANTE é um laboratório integrado por jovens professores de ciências cujo objetivo é promover ações de educação ambiental que disseminem o conhecimento científico aplicado e focado na resolução de problemáticas presentes no cotidiano. Atua na divulgação científica simplificada/traduzida nas escolas e nas comunidades.
Proposta: O objetivo é constituir um laboratório itinerante equipado para levar a prática científica para as escolas desprovidas de laboratórios de ciências. Prevê-se a realização de aulas em campo, para tanto, explicitou-se a necessidade de compra de alimentação, materiais didático pedagógicos para a produção de modelos didático, ferramentas agrícolas e de laboratórios para vivências ecopedagógicas e práticas de experimentos.

Atividades: Estudos de programação; especialistas/pesquisadores na área de agronomia e/ou biologia; estudos sobre circuitos elétricos; estudos sobre desenvolvimento de aplicativos; operação de componentes eletrônicos  
Origem/antecedentes: O projeto é desenvolvido por um grupo de meninas que cursam o Ensino Médio em uma escola pública estadual. Os constantes periodos de seca na zona rural do sertão da Bahia dificultam o processo de irrigação, motivaram as meninas a propor um projeto que beneficiasse a agricultura local. Através de pesquisa encontraram um irrigador solar desenvolvido pela Embrapa em 2017. Com a pandemia e o aumento da liberação do uso de agrotóxicos, foram criadas muitas hortas caseiras. O foco do projeto foi adaptado para facilitação do processo de irrigação de hortas residenciais, com criação de aplicativo para que o usuário fosse capaz de monitorar sua horta.
The project was designed to facilitate irrigation in residential gardens and includes the development of an app for monitoring garden’s grown at home.
Proposta: Serão realizados estudos sobre programação e desenvolvimento de aplicativos, componentes eletrônicos e circuitos elétricos. Planeja-se, em seguida, a análise da umidade do solo para cada hortaliça cultivada e a implementação do projeto com funcionamento do irrigador.

Atividades: Transmissão de tecnologia e formação de professores  
Origem/antecedentes: A iniciativa surge de vários projetos voltados para igualdade de gênero e racial desenvolvidos com alunas do ensino fundamental e médio. Esses projetos participam de editais e eventos cientificos nas áreas de STEM e educação ambiental. Os estudantes são estimulados a participar em projetos de iniciação científica. Desde 2018, temas ligados à sustentabilidade são trabalhados de forma transdisciplinar no currículo escolar.
Proposta: Oficina de reciclagem para produtos sustentáveis em preparação para confeccionar uma horta, construir um mecanismo de irrigação e fabricar sabão através do reaproveitamento de resíduos de alimentos disponíveis na escola. As oficinas também objetivarão o desenvolvimento de habilidades de empreendedorismo social para a troca e comercialização dos produtos na comunidade. Ao longo desse processo, a Iniciação cientifica de Q19alunas do ensino fundamental e médio promoverá o levantamento de dados sobre os temas do projeto, entrevistas com especialistas. Serão criados grupos multiplicadores com enfoque à equidade de gêneros.

Atividades: Atividades com estudantes, valorizando a participação das mulheres na ciência  
Origem/antecedentes: O Projeto surgiu de participação de grupo de alunas em mostra científica realizada por universidade.
Proposta: Elaboração de material didático inspirado em contextos sociais e matemáticos. Realização de seminário sobre a importância das mulheres nas ciências pelas meninas participantes. Pesquisa das participantes acerca das vivências e saberes da comunidade sobre conhecimento etnomatemático. Evento para apresentação de resultados à comunidade.

Atividades: Sensibilização e evento de transferência de tecnologia
Origem/antecedentes: O projeto visa divulgar as STEM para despertar o interesse de meninas em área tecnológica, com o desenvolvimento de programas, robôs, jogos, sistemas embarcados. Tem 3 eixos: iniciação cientifica com teoria e prática; atividades em escolas (palestra sobre o projeto, divulgação do curso de Engenharia de Computação para meninas do ensino fundamental e médio, visita à exposição "Mulheres na computação", cine-debate sobre mulheres na computação e sua representatividade), e divulgação do projeto e do trabalho de mulheres nas áreas de exatas em redes sociais.
Proposta: Iniciação Científica para as alunas da graduação em Engenharia de Computação-UERGS para que acompanhem as atividades feitas com as estudantes da educação básica. As professoras do grupo também atuarão nos debates, oficinas, palestras e experimentos em laboratório, a serem realizados na escola e na universidade. Almeja-se incentivar a participação em eventos de competição. Também pretende-se fazer a divulgação do projeto em redes sociais.

Plataformas digitais:

Atividades: Formação de estudantes com base em workshop
Origem/antecedentes: O projeto nasceu de um "produto educacional" do mestrado feito pela gestora da escola, aplicado na própria unidade escolar. O intuito era aproximar os estudantes da prática cientifica e de um ambiente de pesquisa. Com o desenvolvimento dos trabalhos, foram se somando parcerias voluntárias como o programa Wash (workshop aficionados em software e hardware) que foca na iniciação científica, juntamente como profissionais do IFPR. A escola já organizou 4 feiras de iniciação científica com projetos de proposta STEAM na educação básica.
Proposta: Objetiva aproximar os aportes teóricos do movimento maker, o ensino mediado pela investigação e a abordagem instrucional steam. Desde 2018, alunas de 5 a 11 anos são contempladas e conseguem desenvolver soluções para problemáticas escolares (exemplos: simulador de sensor de captura de escorpião, simulador de movimentos para desenvolver a coordenação motora fina, proposta para inclusão no ambiente escolar com formulários virtuais a serem respondidos por mouse ocular, composteira caseira para reciclar alimentos não utilizados na merenda escolar, dispenser de álcool em gel feito com materiais reciclados, confecção de brinquedos movidos a ar para serem doados na pandemia e simulador de iluminação pública gratuita para ser utilizado na fachada da escola programados por microbit).

Plataformas digitais:
www.instagram.com/escolarobertopanico

Atividades: Palestras nas escolas; visitas a laboratórios, biblioteca itinerante e formação de professores Origem/antecedentes: Projeto de pesquisa e extensão de caráter interdisciplinar (congrega ciências exatas e humanas) que realiza cursos sobre gênero, feminismo e mulheres na Ciência e Tecnologia. Proposta: Realizar oficinas sobre programação, desenvolvimento de jogos e sobre gênero e cine-debates com estudantes de escolas públicas (da Educação infantil ao Ensino Médio). Oficinas e palestras de formação de professores (multiplicadores) sobre pesquisa em sala de aula, práticas docentes antissexistas, estereótipos e equidade de gênero.Elaboração de materiais didáticos para as escolas. Engajamento das estudantes dos cursos da Instituição nas atividades do projeto, possibilitando maiores chances de permanência no curso. Pretende estender a atuação a 10 escolas em 4 municípios da região. Plataformas digitais: www.instagram.com/meninas.high_tech

Atividades: Formação de professores e trabalho de sensibilização nas escolas
Origem/antecedentes: Da preocupação com a evasão escolar e defasagem ano-idade na região surge o projeto de extensão do Colegiado de Licenciatura em Química que realiza atividades experimentais em escolas com a participação de alunas de graduação.
Proposta: Atividades de Química Experimental com utilização de materiais e reagentes do cotidiano. Discussões envolvendo assuntos estudados na escola, experimentação, saúde pública e a importância das mulheres na Ciência. Motivar e capacitar alunas do Ensino Médio e de graduação para o desenvolvimento de pesquisas em Química. Divulgação científica nas redes sociais. Realização eventos científicos em escolas públicas.  

Plataformas digitais:
www.instagram.com/deolhonaquimica

Atividades: Conscientização e transferência de tecnologia
Origem/antecedentes: O projeto tem aproximado escola pública e mulheres cientistas de diferentes áreas do conhecimento através de encontros virtuais que tematizam trajetórias acadêmicas, com vistas a combater estereotipos.
Proposta: Tem como eixo a articulação entre teoria e práticas. A educação ambiental é concebida como ferramenta potencializadora da saúde coletiva. O projeto usa procedimentos práticos e experimentais presentes na investigação científica servem para aprimorar currículos na área de Ciências Naturais. Trabalha com formação de estudantes e professores (descritos como mediadores de produção de conhecimento) para multiplicação de informação nas comunidades do entorno escolar em 6 escolas públicas da Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.

Plataformas digitais:

Atividades: Oficinas de robótica e aplicativos com estudantes de graduação e mestrado   Origem/antecedentes: A iniciativa realiza palestras, workshops, oficinas e mesas redondas no Centro Universitário e em escolas de ensino fundamental e médio. Proposta: Aulas expositivas dialogadas e práticas de laboratórios visando à elaboração de kits didáticos e protótipos educacionais de robótica móvel empregados nas oficinas. Realização de oficinas para desenvolvimento de aplicativos, programação e desafios com os sensores ultrasônicos. Almeja ampliar a atuação em escolas de ensino fundamental e médio.

Atividades: Conscientização e transferência de tecnologia
Origem/antecedentes: De início, criou-se a linha de pesquisa “Relações de gênero no Ensino de Química”, posteriormente o projeto foi ampliado como ação de extensão que estuda a escola como promotora/desconstrutora de discursos que naturalizam e reforçam os baixos desempenho e habilidades de meninas nas disciplinas de Ciências Exatas e da Natureza.
Proposta: Discussão sobre padrões de gênero e de beleza entre articulação com temas científicos (produtos naturais, tratamento de águas, formação de emulsões etc), sustentabilidade ambiental, relações socioeconômicas e o conceito de Economia 4.0. Essas diversas discussões servirão de base para produção de cosméticos no contexto da experimentação investigativa. O objetivo é um desenvolvimento de produtos fundamentado na sustentabilidade ambiental e na inteligência artificial. São previstas visitas ao laboratório com realização de oficinas (e outros espaços culturais da universidade) e a capacitação de professores da escola para o desenvolvimento de projetos multidisciplinares. Também será feita uma apresentação de profissões científicas relacionadas aos experimentos e de mulheres cientistas.
Plataformas digitais:

Atividades: Workshops para estudantes, visitas a laboratórios, comunicação científica
Origem/antecedentes: O grupo proponente tem experiência em projetos de pesquisa e extensão. Neste projeto, conta com a parceria de profissionais do Instituto Arte no Dique, que realiza formações para a comunidade local. O grupo proponente agrega com oficinas formativas de iniciação à ciência para o público infanto-juvenil, uma ação compromissada com a promoção de avanços socioambientais.
Proposta: Projeto de "ciência cidadã" com 20 meninas de 8 a 13 anos de idade moradoras da maior favela sobre palafitas do Brasil (Santos - SP). As meninas participam do Programa Educação Integral da Prefeitura Municipal de Santos e são atendidas no Instituto Arte no Dique em seu contraturno escolar. Nesse projeto, elas vão monitorar a saúde ambiental do Dique da Vila Gilda junto com estudantes do ensino técnico, graduandas, pós-graduandas e professores universitários. Serão realizadas oficinas de problematização ambiental e de formação em método científico (coleta, análise e tratamento de dados) no Instituto Arte no Dique. O trabalho de campo e a análise das amostras será supervisionada por docentes da universidade. As análises serão feitas no laboratório da escola Municipal Primeiro de Maio e na universidade. Prevê-se a organização de duas mostras científicas para apresentação dos re+Q31sultados no Instituto Arte no Dique e na escola, além da produção de material de conscientização na comunidade.
Plataformas digitais:
www.maredeciencia.com.br  
www.instagram.com/maredeciencia

Atividades: Reforma do Laboratório  
Origem/antecedentes: Há alguns anos a professora vem buscando, junto à gestão e várias instâncias de direção, revitalizar sala de ciências para desenvolvimento de atividades práticas.
Proposta: Melhoria e inovação do processo do ensino-aprendizagem com aprofundamento da linguagem científica.

Atividades: Workshop
Origem/antecedentes: Projeto de pesquisa e extensão que integra 3 universidades locais e é parceira do Programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira de Computação. O objetivo é promover inclusão digital com o ensino de programação em escolas de ensino fundamental e médio e incentivar mulheres em carreiras de TI.
Proposta: Publicação de versões de jogos em plataformas de aplicativos e no site do projeto. Realização de evento para divulgação do processo de trabalho das meninas.
Plataformas digitais:
www.manasdigitais.com
www.instagram.com/manasdigitais

Atividades: Visita a laboratórios com experimentos e possível seleção de 3 meninas para IC  
Origem/antecedentes: Grupo de pesquisa em Microbiologia, Patologia e Biotecnologia focado na avaliação da qualidade da produção pesqueira no Maranhão.
Proposta: Trabalho com garotas do ensino médio da rede pública, por meio do acompanhamento processual do desenvolvimento de um projeto e de práticas de pesquisas em laboratório de Microbiologia.

Atividades: Capacitar professores e propor atividades específicas com estudantes
Origem/antecedentes: Coletivo Negro/a busca abordar a ciência em uma perspectiva que dialogue/problematize as relações raciais, de gênero e sexualidade no espaço escolar.
Proposta: Formação de professores e estudantes na escola por pesquisadoras/cientistas negras. Objetiva divulgar trajetórias e pesquisas desenvolvidas por cientistas negras brasileiras. Execução de intervenções pedagógicas com produção de materiais didaticos focado em conceitos científicos e o protagonismo de cientistas negras brasileiras.

Plataformas digitais:
www.instagram.com/investigamenina

Atividades: Oficinas rocket e treinamento/sensibilização de professores
Origem/antecedentes: Surgiu do grupo de competição de minifoguetes formado por alunos da graduação. Os integrantes criaram clubes de ciências onde se ensinavam a construir minifoguetes. O projeto visa incentivar carreiras de STEM entre meninas. Financiamentos do CNPQ e SBPC têm contribuído para premiações, bolsas de estudo, intercâmbios e publicações.
Proposta: Planejam-se formações em formato de minicursos, palestras e rodas de conversa conduzidas pelas professoras organizadoras, e a participação e organização de eventos, clubes de ciências e competições pelas alunas bolsistas. Serão construidos minifoguetes para competição e para reflorestamento. As participantes terão aulas sobre escrita cientifica, projeto de pesquisa e reflorestamento com minifoguetes. Será oferecido um curso sobre plantas medicinais e matemática financeira. Mesas redondas e a apresentação de peça em escolas servirão para a discussão sobre gênero, feminismo e meninas nas ciências. Divulgação de atividades e resultados.

Plataformas digitais:
www.instagram.com/rocketgirlsmnc_

Atividades: Sensibilização, treinamento de professores e transferência de tecnologia
Origem/antecedentes: O programa de extensão objetiva despertar o interesse de meninas no Fundamental II e do ensino médio pela ciência e por carreiras profissionais no campo de C&T, discutir estereótipos de gênero e papéis socialmente atribuídos a homens e mulheres e realizar formações continuadas com e para educadores/as que tratem das questões de gênero e o ensino de ciências.
Proposta: Formação continuada com e para professores das escolas em temas de Física, Astronomia e Geografia e Programação, de modo a possibilitar o uso de tecnologias educacionais em sala de aula pelos/as professores e educadores. Nessas formações também serão estimuladas reflexões sobre a prática didática para superação de estereótipos de gênero nas Ciências e na Escola. Planeja-se a montagem de uma estação meteorológica em cada escola. A Iniciação científica de 4 estudantes monitoras (de cada escola) visa sua atuação como multiplicadoras das ações formativas na escola, sob a supervisão de professor/a da unidade. Será o grupo de monitoras e professores orientadores que instalará a Estação Meteorológica e realizará a coleta e análise dos dados, com criação de projeto de iniciação científica a ser submetido em feiras de ciências. Pretende-se incentivar a adoção de abordagens didáticas que tenham a Estação Meteorológica da Escola como “eixo inspirador de atividades curriculares” nas disciplinas de Física, Química, Matemática e Geografia.

Plataformas digitais:

Atividades: Workshops, encontros, mentorias
Origem/antecedentes: O projeto nasce do interesse da instituição em incentivar meninas de escolas públicas da cidade a conhecerem e se interessarem por áreas de ciência e tecnologia. As primeiras edições permitiram que as meninas conhecessem mulheres cientistas e suas trajetórias e participacessem de palestras e workshop em temas relacionados a ciência em saúde.
Proposta: Serão realizadas atividades nos laboratórios da instituição com meninas estudantes de escolas públicas, na faixa entre 15 e 17 anos, encontros virtuais ou presenciais mensais com coordenadoras e pesquisadoras convidadas e oficinas de ciências com pesquisadoras e alunas de pós-graduação. A mentoria é focada no planejamento e desenvolvimento de seus projetos de ciências, com treinamento em técnicas relacionadas. Prevê-se a apresentação dos projetos de pesquisa desenvolvidos.

Plataformas digitais:
www.instagram.com/baianas_na_ciencia

Atividades: Treinamento oferecido em Educação STEM, Gênero e Raça; oficinas científicas e técnicas; atividades do IC
Origem/antecedentes: As coordenadoras almejavam contribuir para a salvaguarda dos usos e conhecimentos de plantas medicinais locais, articulando interessados e mestres populares e tradicionais.
Proposta: Planeja-se o estabelecimento de uma rede de colaboradores para o projeto (interessados no assunto, mestres populares e tradicionais, estudantes de ensino médio e universitários, docentes e instituições do município. Prevê-se a seleção de 10 estudantes (prioritariamente meninas) de Ensino Médio para formação como jovens multiplicadoras de saberes relacionados a plantas medicinais. Serão oferecidas oficinas de temas relevantes para conhecimentos de plantas medicinais, visitas técnicas de campo para práticas de laboratório na Universidade, Sítio e/ou Fazenda, e visita à indústria farmacêutica municipal. Serão confeccionados dois Jardins medicinais comunitários, um na universidade e outro em escola a ser pactuada com o município e integrantes da rede.

Plataformas digitais:

Atividades: Formação em Metodologia Científica para estudantes, elaboração de projeto de IC; promoção do campus day e oficinas práticas
Origem/antecedentes: O grupo é composto por alunas dos cursos de Engenharia que participam de projeto sobre aprendizado em sustentabilidade. O projeto atual é um desdobramento deste.
Proposta: Planeja-se formação em Metodologia Científica, Programação e desenvolvimento de projetos em Arduino, Inteligência Artificial e sobre ODS 7, energia limpa e acessível. Igualmente, orientações concebidos pelas alunas e desenvolvidos em grupos, visita aos laboratórios universitários com palestras e/ou mesa redonda com a participação de professoras, alunas de pós-graduação e de graduação, bem como a participação em feiras científicas e apresentação dos projetos a para a comunidade local.

Plataformas digitais: https://instagram.com/ieeewieguara

Atividades: Atividades de sensibilização através de workshops com estudantes do ensino secundário; oficinas de robótica; divulgação científica; produção de materiais
Origem/antecedentes: Esse projeto de extensão surgiu de uma oficina homônima. Desde então, instituiu-se um grupo de estudos permanente e a iniciação científica de alunas. O projeto é interinstitucional e possibilita integração universidade-escola. Incentiva-se o interesse e desenvolvimento científico de meninas e jovens negras, estudantes da Educação Básica e de Ensino Superior.
Proposta: Planeja-se a produção de material didático sobre cientistas negras e a realização de oficinas de audiovisual sobre gênero, relações étnico-raciais e ciência (cinedebate e produção de filmes) e de oficinas de robótica e programação nas escolas. Serão utilizados materiais didáticos produzidos pelas pesquisadoras e pela equipe proponente, além da participação de cientistas convidadas. Prevê-se a elaboração do relatório final da pesquisa, com recomendações de ações efetivas para a equidade de gênero e raça na ciência para as instituições envolvidas.

Plataformas digitais:
www.instagram.com/mulheresnegrasfazendociencia

Original publicado por STEM Education Hub