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Educação infantil, gênero, cotas e gestão de publicações são temas da Fundação Carlos Chagas em reunião nacional da ANPEd

 

Cartaz com os dizeres: 41ª Reunião Nacional da ANPEd. Educação e Equidade: bases para amar-zonizar o país. 22 a 27 de outubro de 2023. A imagem tem fundo verde com duas faixas diagonais no canto inferior esquerdo: uma faixa branca e fina e outra amarela e espessa. O logotipo da Fundação Carlos Chagas e os ícones de perfis das redes sociais aparecem em uma barra inferior vermelha.

|09/10/23

Evento busca promover o debate e a formulação de propostas para o campo educacional, com base no papel ativo de universidades, programas de pós-graduação e outras instituições de pesquisa

Por Luanne Caires

A 41ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) ocorrerá entre os dias 22 e 27 de outubro em Manaus, Amazonas. O tema da edição é Educação e Equidade: Bases para Amar-zonizar o país, que, segundo a própria instituição, “remete à urgência de unir os saberes tradicionais à ciência, enquanto estratégia para a constituição de uma nova ordem social, marcada pelo respeito e convivência da diversidade”. A Fundação Carlos Chagas participará do evento com o oferecimento de minicurso e apresentação de pesquisas nas áreas de educação infantil, gênero e políticas afirmativas no campo educacional. 

A programação prévia online inclui o minicurso Usos dos indicadores bibliométricos na gestão de periódicos na área da Educação: desafios e proposições, que ocorre nos dias 09 e 11 de outubro, das 19h às 22h, como parte do Fórum de Editores de Periódicos da Área de Educação (FEPAE). Ministrado pelos pesquisadores Nelson Gimenes, da Fundação Carlos Chagas, e Clarilza Prado de Sousa, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, o minicurso busca promover discussões para aprimorar a gestão e o acompanhamento das políticas editoriais de revistas acadêmicas do campo educacional

No primeiro dia de programação presencial (23/10), a pesquisadora Adriana Pagaime, do grupo Gênero, Raça/Etnia: Educação, Trabalho e Direitos Humanos da FCC, apresentará a pesquisa Estudantes com deficiência e o SiSU: quem é elegível à cota?. No estudo, desenvolvido com a professora Rosângela Prieto (Universidade de São Paulo – USP), Adriana identifica e analisa os critérios de 62 universidades federais para definir o perfil de quem pode concorrer às cotas do SiSU para estudantes com deficiência. Entre os principais resultados, destaca-se a observação de que as normas que regem o SiSU são baseadas no modelo médico de deficiência e não consideram os avanços trazidos pela Convenção sobre os direitos da pessoa com deficiência. A seção ocorre das 16h às 18h30 na sala do Grupo de Trabalho sobre Educação Especial

O acesso e as condições de oferta da educação infantil também serão tema de apresentação no primeiro dia do evento. Fabiana Silva Fernandes, pesquisadora do grupo  Educação e Infância: Políticas e Práticas da FCC, apresentará o estudo Judicialização da educação infantil: o caso do município de São Paulo, realizado como parte da pesquisa Ampliação da obrigatoriedade escolar no Brasil: implementação e acompanhamento da Lei nº 12.796/2013. O estudo analisou documentos e dados estatísticos sobre o acesso à educação infantil em São Paulo entre 2016 e 2017, problematizando o direito à educação e os limites para seu cumprimento pelo Poder Executivo. A apresentação faz parte do Grupo de Trabalho sobre Educação de Crianças de 0 a 6 anos e ocorre das 16h às 18h30. 

Na terça-feira (24), entre 16h e 18h30, a participação da Fundação Carlos Chagas no evento será voltada à temática de gênero: a pesquisadora Thais Gava apresentará o estudo O ovo de serpente: o discurso antigênero como elemento na disputa pela função social da escola, desenvolvido em parceria com a professora Cláudia Pereira Vianna (USP) . A pesquisa revela que denúncias do trabalho com a temática de gênero nas escolas acabam por levar à adoção de uma visão baseada no binarismo e a práticas e concepções excludentes. Assim, um discurso que surge em uma circunstância autoritária e de instabilidade política, social e moral, entra no contexto escolar e coloca em disputa modelos de famílias, professores e estudantes que, por um lado, desconsideram e, por outro, defendem a educação como um direito de todas as pessoas. A apresentação integra o Grupo de Trabalho sobre Gênero, Sexualidade e Educação

Os efeitos da pandemia de covid-19 na educação infantil pautam um dos painéis temáticos da quarta-feira (25), entre 18h30 e 20h. A pesquisadora Cláudia Pimenta apresentará a pesquisa Contorno das desigualdades na Educação Infantil, no contexto da pandemia, desenvolvido em parceria com Fabiana Silva Fernandes como parte do projeto Educação escolar em tempos de pandemia na visão de professores e estudantes da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio: o enfrentamento das desigualdades. O estudo procurou identificar e analisar ações desencadeadas pela rede municipal de São Paulo e por outras instituições para dar continuidade ao processo educacional na educação infantil  durante a pandemia. Também foram analisados seus efeitos, na visão de professores, sobre o aumento ou a redução de desigualdades na primeira etapa da educação básica. 

A 41ª Reunião Nacional é uma parceria entre a ANPEd, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). As inscrições seguem abertas no site oficial do evento. Para participação nos minicursos, é possível se inscrever até hoje (09). 

Saiba mais
41ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação
Quando: 22 a 27 de outubro de 2023
Onde: Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Inscrições: https://nacionais.anped.org.br/41/inscricao/