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Avaliação docente em Farmácia se adequa a currículo modular e traz soluções para aplicação e análise de resultados

O Questionário de Avaliação Continuada (QAC) pode auxiliar no processo de avaliação de graduações brasileiras. Na experiência do curso de Farmácia da USP, o QAC se mostrou um instrumento robusto, confiável e de fácil entendimento e aplicação

Autor- Ana Maria Rosa Freato Gonçalves Pesquisadora colaboradora do Centro de pesquisas em Assistência farmacêutica e farmácia clínica da faculdade de ciências farmacêutica de ribeirão preto, universidade de são paulo. ribeirão preto, SP, BRASIL. anafreato@hotmail.com Márcia Mendes Ruiz Cantano Pedagoga da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, universidade de são paulo. ribeirão preto, SP, BRASIL. marcia.cantano@usp.br,Em Pauta -07/10/2024 13:35:10

Data de publicação original: 28/11/2023 

A busca pela qualidade de ensino depende de sistemas de avaliação que permitam gerar indicadores capazes de subsidiar ações coerentes com o projeto pedagógico de cada curso. A avaliação docente é parte fundamental desses indicadores, desde a atuação individual de cada professor até aspectos institucionais, como o espaço dedicado àquele componente no currículo. 

Com o propósito de aprimorar o ambiente acadêmico, promover o desenvolvimento profissional dos docentes e melhorar as possibilidades de aprendizagem dos alunos, o artigoReformulação do instrumento de avaliação docente em uma graduação em Farmácia, publicado no periódicoEstudos em Avaliação Educacional, apresenta a reformulação da estratégia para avaliação de desempenho docente na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da Universidade de São Paulo (USP). 

A estratégia adotada na FCFRP incluiu a elaboração e validação de um questionário (conhecido por QAC – Questionário de Avaliação Continuada) com itens que visam a identificar os pontos fortes e os desafios no processo de ensino-aprendizagem. O questionário contém quatro domínios estruturados: avaliação sobre o professor; avaliação sobre o módulo; autoavaliação do estudante; e, ao final, dois itens para coletar sugestões dos alunos. As opções de resposta obedecem a uma escala tipo Likert e variam de um (nunca) a cinco (sempre) para os domínios avaliação sobre o professor e autoavaliação do aluno; no domínio avaliação sobre o módulo, as opções de resposta variam entre um (concordo plenamente) e cinco (discordo plenamente). 

Os itens foram elaborados por meio da consulta com especialistas oriundos da Comissão de Graduação e do Apoio Pedagógico, bem como de uma revisão da literatura. As questões foram submetidas à análise de especialistas quanto a clareza e pertinência de cada item. Após as alterações necessárias serem realizadas, os itens foram respondidos por 383 estudantes de graduação em Farmácia, de modoon-linee anônimo. 

O QAC apresentou evidências de robustez e confiabilidade, com itens importantes para o processo de avaliação continuada, entendimento dos itens pelos alunos de graduação considerado suficiente e facilidade de autopreenchimento por meio do formato digital, embora ainda apresente desafios com a taxa de adesão. A experiência pode ser utilizada por outros cursos de graduação em Instituições de Ensino Superior, não apenas os de Ciências Farmacêuticas, mas todos os que seguem o formato modular em qualquer área do conhecimento, já que não foi incluído nenhum termo específico do curso de Farmácia na avaliação.

Leia o artigo em

Cantano, M. M. R., Gonçalves, A. M. R. F., Campos, M. S. de A., & Pereira, L. R. L. (2023). Reformulação do instrumento de avaliação docente em uma graduação em Farmácia.Estudos em Avaliação Educacional, 34, Artigo e08858.https://doi.org/10.18222/eae.v34.8858 Os argumentos presentes nestepost são de responsabilidade dos autores e não necessariamente expressam as opiniões da Fundação Carlos Chagas.

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