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Diálogo sobre inclusão e capacitismo promovido pela SBPC tem participação da Fundação Carlos Chagas

Evento virtual contou com a participação de lideranças da periferia da Paraíba e da Central Única das Favelas

Graciele Oliveira

Publicado em:

18/07/2024 19:41:20

Evento virtual contou com a participação de lideranças da periferia da Paraíba e da Central Única das FavelasA aproximação entre o conhecimento científico e outros setores da sociedade pode contribuir para a resolução de problemas e para a ampliação do debate no meio acadêmico, político e social. Fomentar essa aproximação é o aspecto motivador do projetoBaile de Ciência nas Favelas, organizado pela Secretaria Regional paraibana da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-PB), em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa). Adriana Pagaime, analista de planejamento e pesquisa do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas, conduziu o encontro sobre o temaInclusão e Capacitismo: Preconceito e Discriminação contra Pessoas com Deficiência, realizado em 13 de setembro de 2021. Durante o evento, Adriana apresentou a lógica capacitista da sociedade, a legislação em vigor, os termos usados para designar pessoas com deficiência e as expressões pejorativas que contribuem para a manutenção do capacitismo. A pedido das lideranças, o evento foi ampliado com mais um encontro realizado na semana seguinte, no qual foi trabalhada a desconstrução de preconceitos arraigados. "O que eu reforço sempre é que não é uma questão apenas de parar de falar (frases preconceituosas) [...] O importante é perceber o significado por trás disso, se corrigir", afirmou a pesquisadora ementrevistaao Jornal da Ciência. O projeto "Baile de Ciência nas Favelas" é inspirado na pedagogia de Paulo Freire e promove encontros entre pesquisadores e lideranças periféricas para discutir temas escolhidos pelos próprios representantes das comunidades. A proposta é que o "baile" seja um espaço democrático para construção conjunta de conhecimentos. Além do capacitismo, os encontros — que têm sido virtuais devido à pandemia de covid-19 — já discutiram outros cinco temas:fake news, habitação, arte, política e religião. Saiba mais em:A ciência vai até as favelas, texto publicado no n° 795 do Jornal da Ciência. 

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