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Marisa Vasconcelos Ferreira, doDepartamento de Pesquisas Educacionaisda Fundação Carlos Chagas (DPE/FCC), abordou, em seção de políticas públicas do Nexo Jornal, dois documentos importantes para estabelecimento da equidade na Educação Infantil (EI).

Segundo a pesquisadora, as Diretrizes Operacionais de Qualidade e Equidade para a Educação Infantil (Resolução nº 1/2024), fundamentadas nos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (PNQEI) é um marco histórico de caráter mandatório a ser implementado em todo o território nacional, abrangendo a oferta da EI em diferentes modalidades e respeitando as características da educação inclusiva, especial, indígena, quilombola e no campo — uma articulação de diversidade de infâncias necessária à equidade que é preciso garantir na EI.

Marisa também destaca que o Brasil é um país atravessado por profundas desigualdades socioeconômicas que afetam a EI. Por isso, as aprovações, por si só, dos documentos não resolvem o desenvolvimento pleno de todas as crianças, mas parecem deixar nítidas essas desigualdades e a importância de superá-las.

"A construção de uma EI de boa qualidade e equitativa envolve um conjunto amplo de condições a promover, diversos interesses em jogo e bastante negociação. No entanto, é necessária. É tarefa de todas/os aquelas/es que, de uma forma ou de outra, tomam a Educação Infantil como campo de trabalho. Que esses documentos nos inspirem!", afirma em trecho da coluna.

Leiaa coluna completana página de Políticas Públicas do Nexo Jornal.