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Pesquisadora da FCC aborda condições de trabalho docente no Brasil, EUA e Japão em seminário internacional

Gabriela Moriconi participou de evento na Universidade de Stanford e compartilhou dados comparativos das condições de trabalho dos professores nos diferentes países

Jade Castilho

Publicado em:

24/09/2025 16:39:08

Entre os dias 16 e 19 de setembro de 2025, a Universidade de Stanford recebeu o seminário internacionalGente que Soma - Aprendizagem da matemática para todos, evento promovido pela Fundação Lemann, o Instituto Reúna e o Centro Lemann de Stanford com pesquisadores, gestores públicos e docentes de diferentes países. O seminário teve como objetivo abordar pesquisas e práticas que possam ajudar a pensar caminhos capazes de transformar a aprendizagem da Matemática no Brasil. 

Durante o evento, a pesquisadoraGabriela Moriconi, doDepartamento de Pesquisas Educacionaisda Fundação Carlos Chagas, compartilhou dados comparativos das condições de trabalho docente no Brasil, Estados Unidos e Japão, encontrados em estudos realizados por ela na instituição. 

Em sua fala, a pesquisadora apresentou o contexto de cada um dos países, como a carga horária nas escolas, os tipos de contratação de professores e o oferecimento de modalidades de ensino. Ao longo da mesa, Moriconi abordou relatórios de pesquisas realizadas na FCC sobre volume de trabalho docente e aatuação docente em múltiplas escolas no Brasil

No relatórioVolume de trabalho dos professores dos anos finais do EF: uma análise comparativa entre Brasil, Estados Unidos, França e Japão (2021)foi observado que, no Brasil, 20% dos professores trabalham em mais de uma escola. No Japão, esse número é de 3%; já nos EUA, o valor registrado pela pesquisa foi de 2%.

Com relação ao percentual de professores que trabalham em mais de uma etapa de ensino, 61% dos docentes brasileiros vivem essa realidade. Nos Estados Unidos, esse número cai para 36%, já no Japão, esse percentual é zero. Ao longo da exposição, a pesquisadora apresentou outros dados relativos ao número de turmas de matemática por professores nesses três países, entre outros dados comparativos. 

Entre os principais recados destacados a partir desses relatórios, Moriconi observou que no Brasil, o ensino da matemática ocorre em condições mais heterogêneas, incluindo o volume de trabalho docente. 

Jornadas, remuneração, organização de carga horária letiva e alocação são fatores que favorecem o acúmulo de trabalho docente, para a pesquisadora. 

Para saber mais, acesse os relatórios completos abaixo: 

Volume de trabalho dos professores dos anos finais do EF: uma análise comparativa entre Brasil, Estados Unidos, França e Japão (2021)

Atuação docente em múltiplas escolas no Brasil

Volume de trabalho dos professores dos anos finais do EF: estudos de caso em redes estaduais e municipais brasileiras (2023)

Saiba mais

Seminário “Gente que Soma”

Condições de trabalho docente: Brasil, EUA e Japão

Quando:16 a 19 de setembro de 2025

Onde: Universidade de Stanford, Estados Unidos 

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