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Uma pesquisa divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou que 619 mil crianças e adolescentes não frequentam as escolas no Brasil. O número de crianças de oito anos que ainda não sabem ler ou escrever também aumentou de 2019 a 2023. 

Os dados do estudoPobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil – 2017 a 2023, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), analisou as privações de acesso à escola, à alfabetização e o agravamento do atraso escolar. 

Ao todo, são quatro milhões de crianças e adolescentes que estão atrasados nos estudos, que repetiram de ano ou que não foram alfabetizados até os 7 anos. Apesar de representarem um percentual inferior a 2017, o país ainda não retomou o patamar que havia alcançado em 2019.

O estado de privação extrema de educação reflete os impactos da pandemia de covid-19. Os resultados divulgados pelo Censo Escolar 2023, por exemplo, tambémindicaram uma retomada do crescimento dos índices de reprovação e abandono escolar na educação básica, que atingiram níveis similares aos registrados no período anterior à pandemia de covid-19. 

O Governo Federal, em 2023, criou oCompromisso Nacional Criança Alfabetizada, que propõe a alfabetização de crianças brasileiras na idade certa, ou seja, até os sete anos de idade, por meio de uma ação entre União, Estados e Municípios.

Além dos dados divulgados com relação à educação, a quarta edição da pesquisa feita pela Unicef também analisou outras dimensões da formação e bem-estar de crianças e adolescentes, como acesso à informação, água, saneamento, moradia, proteção contra o trabalho infantil e segurança alimentar. 

Acesse oestudo completoaqui. 

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