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Trabalho, gênero e representações socioprofissionais entre estudantes de TI-Tecnologia da Informação: (re)conhecendo o campo de estudos

Pesquisadoras– DPE/FCC:Maria Rosa Lombardi e Lúcia Villas Bôas

Equipe de pesquisa:Patrícia Tavares de Freitas

Financiamento:Cátedra Franco-Brasileira Serge Moscovici e FCC

Vigência: 2019-2020

Descrição:

A escolha de TI levou em conta a grande expansão dessa área de atividades nos últimos tempos e a inclusão crescente das tecnologias digitais nas mais variadas dimensões da vida humana, transformando-as profundamente. O trabalho, seu conteúdo, as formas de trabalhar, as remunerações e os tempos e espaços de sua execução têm sido particularmente afetados por essa revolução, com repercussões nas formações, nas formas de profissionalização e na construção das identidades dos futuros profissionais. Compreende-se que formação e trabalho se constituem complementar e indissociavelmente, engendrando identidades profissionais heterogêneas que contribuem para o posicionamento dos indivíduos na sociedade, seja em termos de classe social, raça ou gênero.

Desde o nascedouro das atividades genericamente denominadas “informática”, dizia-se que eram flexíveis e não obedeciam ao ritmo e aos tempos dos outros trabalhos. Desde o começo também, a área se caracterizava como masculina, pois era fortemente associada a atividades lógicas, à matemática e ao domínio de linguagens codificadas; às mulheres poucos espaços eram cedidos, sobretudo no apoio administrativo e técnico ou nas tarefas repetitivas como a digitação.

Em tempos de grandes transformações no mercado de trabalho no Brasil, em que a instabilidade no emprego, a flexibilidade e a precariedade tendem a ser a regra, indaga-se como se configura o trabalho em TI hoje em dia e quais reflexos aporta para as imagens, identidades e possibilidades de carreiras dos homens e das mulheres que trabalham nessa área.

O presente projeto tem a marca de pesquisa exploratória, partindo de revisão de literatura sobre o trabalho e gênero em TI, em termos da sua organização, dimensão e transformações recentes, e sobre as concepções, imagens e representações dessa atividade para os seus trabalhadores e para a sociedade. Recorreu-se à bibliografia acadêmica nacional e estrangeira, além de estudos e documentos produzidos por instituições do setor.

O produto final dessa etapa exploratória gerou um relatório analítico para informar pesquisa empírica posterior na área de TI e gênero.