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A investigação narrativa como método de pesquisa é tema de novo livro publicado pela Fundação Carlos Chagas

 

Cartaz com os dizeres: Lançamento de livro. Investigação narrativa em ciências humanas e sociais. A imagem tem fundo cinza claro e exibe a logomarca da Cátedra Unesco sobre Profissionalização Docente e a capa do livro à direita. Na capa, há a fotografia de uma pilha de folhas de papel. Na parte inferior do cartaz, há uma faixa vermelha com a logomarca e os perfis de redes sociais da Fundação Carlos Chagas.

|17/05/23

Em edição inédita no Brasil, obra possibilita reflexões sobre as possibilidades e desafios da narração como forma de construir conhecimentos no campo das ciências humanas e sociais

Por Luanne Caires

As experiências vividas ganham corpo, muitas vezes, quando traduzidas em palavras. Mas acolher e examinar fenômenos que correspondem a pequenos momentos ou a toda uma trajetória de vida, com seus efeitos e repercussões, não é simples. No livro Investigação narrativa em ciências humanas e sociais, o pesquisador Hervé Breton, da Université de Tours, busca formalizar uma teoria de investigação que produz conhecimento por meio do processo narrativo. A narração, assim, assume mais uma faceta: além de um fenômeno em si mesma e de um objeto de estudo, ela é discutida como um método de pesquisa. 

A obra está disponível em versão digital e com acesso livre e chega ao Brasil por meio da Cátedra Unesco sobre Profissionalização Docente, sediada na Fundação Carlos Chagas. Organizado em 12 capítulos, o livro começa por uma discussão epistemológica e teórica que aproxima duas tradições desenvolvidas de maneira independente: as histórias de vida em formação e pesquisa biográfica e a entrevista de explicitação, ambas voltadas à passagem da experiência para a linguagem. Em seguida, é apresentada uma dimensão metodológica, com estratégias de investigação, técnicas de construção de corpus e análise de dados. Por fim, a obra discute as dimensões éticas dessa investigação.

“Ao nos convidar a refletir sobre as singularidades da pesquisa narrativa, Hervé Breton nos lembra a todo momento de que somos seres narrativos”, destaca Lúcia Villas Bôas, coordenadora da Cátedra UNESCO sobre Profissionalização Docente, na nota à edição brasileira.

A tradução para o português foi feita por Camila Aloisio Alves e a revisão é de Andrea Stahel e Adélia Ferreira.


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