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Os empregos e as vivências dos professores e das professoras da educação básica em tempos de pandemia

Coordenação: Maria Rosa Lombardi (DPE/FCC)

Estatísticas: Miriam Bizzocchi e Lílian Nati

Financiamento: FCC

Vigência: 2022-2023

Descrição: Este estudo é uma vertente analítica específica oriunda da pesquisa “Práticas docentes e representações sociais”, que, por sua vez, integra o Eixo 2, Trabalho e práticas docentes, do projeto temático Educação escolar em tempos de pandemia na visão de professores e estudantes da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio: enfrentamento das desigualdades. O objetivo é configurar o que se passou com o trabalho dos professores do ensino fundamental nos dois primeiros anos da crise sanitária causada pela covid-19 e no primeiro semestre de 2022, período de retorno total às atividades presenciais. Foram analisados as vivências e o comportamento dos professores da educação básica no Brasil durante os anos de 2020 e 2021, nos piores períodos da crise sanitária e que adentraram o primeiro semestre de 2022, com o retorno do ensino presencial. O fechamento das escolas e a subsequente adoção das aulas remotas ocasionaram uma reconfiguração do trabalho dos professores, que, além de passar a ter a mediação das tecnologias da informação e comunicação (TIC), migrou do espaço físico das escolas para o espaço de reprodução da vida, para as casas dos professores, categoria predominantemente feminina. No ano de 2022, por sua vez, o movimento de volta às aulas presenciais traz novos desafios aos professores. As condições de trabalho impostas pelo isolamento social e pelo retorno ao presencial implicaram, para todos os trabalhadores, ajustes na dinâmica das atividades diante da nova realidade. O projeto considera duas dimensões. A primeira, de caráter documental, sistematiza e analisa as vivências dos professores recolhidas a partir de 13 pesquisas empíricas realizadas por diferentes instituições no primeiro ano da pandemia, em 2020. A segunda dimensão, quantitativa, analisa duas bases de dados tradicionais do Ministério do Trabalho, consideradas complementares para compreensão do mercado de trabalho, a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).