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Pesquisa Documental: “Por Que Tão Poucas?” Um Estado da Arte dos Estudos em Engenharia e Gênero

Coordenação: Maria Rosa Lombardi

Equipe de pesquisa: Cristiano Miglioranza Mercado ( bolsista  2012); Uvanderson Vitor Silva ( bolsista 2012/2013); Adriano Moro ( Assistente técnico de pesquisas- DPE, 2016)

Financiamento: não houve financiamento externo

Duração: 2 anos não consecutivos; 2012/13 e 2016

Objetivos e metodologia: Qual  é a participação das mulheres na engenharia no Brasil, atualmente? Qual é a expressão da produção acadêmica nacional sobre “gênero e engenharia?  Quais matrizes intrepretativas têm sido utilizadas nas pesquisas?  Essas questões conduziram o desenvolvimento deste “estado da arte” que se debruçou sobre as questões de gênero nas Engenharias no Brasil nos últimos dezesseis (16) anos, de 2000 (janeiro) a 2016 (junho).  Este estudo se baseou nos artigos, teses e dissertações em formato digital que puderam ser recuperados via internet ou outras mídias eletrônicas, utilizando-se como expressões de busca “mulheres na engenharia” and “gênero e engenharia”, além de algumas publicações impressas. Uma outra busca pôde ampliar e melhor qualificar a anterior, a saber, o seguimento das atividades dos poucos grupos  de pesquisa e dos pesquisadores (as) que trabalham ou trabalharam  a temática “ engenharia e gênero”, levantando sua produção e a de seus orientandos.

O levantamento foi realizado durante 5 meses, em dois momentos: o primeiro entre dezembro de 2012 e março de 2013, que identificou o grosso do material publicado até 2012 e o segundo, em maio de 2016 atualizando o levantamento anterior.   No período considerado foram identificados 58 trabalhos, produção classificada em quatro eixos temáticos:- 1)  Engenharia e gênero: formação e docência; 2) – Engenharia e gênero: trabalho e mercado de trabalho; 3)  – Pioneiras na engenharia  e 4) Engenharia e gênero: pesquisa e produção científica e tecnológica. Os eixos temáticos emergiram do próprio material analisado, permitindo vislumbrar as direções preferenciais que a reflexão acadêmica sobre as questões de gênero e engenharia vem seguindo no país. Um pouco menos de  2/3 dos trabalhos abordou a formação e a docência em engenharia, bem como o estudo das trajetórias pessoais e profissionais das engenheiras pioneiras no Brasil.

Este estudo foi publicado em Textos FCC- Relatórios Técnicos, v. 49, 2016.