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“Formação continuada docente precisa de coerência”, afirma pesquisadora da Fundação Carlos Chagas na Bett Brasil

Durante apresentação no Fórum de Gestores do evento, Gabriela Moriconi debateu a formação de professores e o papel da gestão escolar

Luanne Caires

Publicado em:

04/02/2025 19:59:37

Em evento com o objetivo de discutir propostas e políticas na educação, a pesquisadora Gabriela Moriconi, doDepartamento de Pesquisas Educacionaisda Fundação Carlos Chagas, participou da sessão Formação continuada e desenvolvimento profissional docente: o papel da gestão escolar

A atividade ocorreu no dia 11 de maio, durante a Bett Brasil 2023, e contou com a presença de diretores, coordenadores, professores e mantenedores de escolas de várias regiões do país. Durante sua fala, Gabriela explicou que as iniciativas de formação continuada buscam gerar efeitos sobre conhecimentos e habilidades dos professores, o que vai se refletir em suas práticas pedagógicas e na aprendizagem dos estudantes. 

Mas, para que sejam eficazes, essas iniciativas precisam ter coerência com outras políticas educacionais que incidem sobre otrabalho docente(como as políticas de livros didáticos e avaliação externa), com o contexto de cada escola e com os conhecimentos prévios e as necessidades do grupo de professores em questão. 

Por isso, a formação continuada se estrutura como um ciclo com várias conexões, e não como uma linha reta. Além de Gabriela, participaram da sessão a diretora de pós-graduação, extensão e pesquisa do Instituto Singularidades, Barbara Born, e o gerente de soluções educacionais da SOMOS Educação, Teixeira Júnior. 

Barbara apresentou elementos que contribuem para que a direção da escola atue como liderança de aprendizagem e estimule uma cultura de formação continuada no cotidiano escolar. Já Teixeira, que afirmou ter uma visão otimista sobre o momento da educação no Brasil, apresentou a tríade da gestão escolar na aprendizagem: o diálogo com a comunidade escolar sobre currículo, a formação continuada e a avaliação por meio de indicadores. 

Neste sentido, os participantes citaram o artigo Faz diferença? Avaliando a formação continuada, de Thomas Guskey, em sua versão traduzida para o português na revista Estudos em Avaliação Educacional, da Fundação Carlos Chagas. 

O público participou ativamente com perguntas ao fim das apresentações, abordando os desafios de se estabelecer métricas prioritárias de avaliação continuada, as relações entre inovação e aprendizagem, a construção de competências e ferramentas e a importância de se fortalecer também a formação inicial de professores. 

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