1. Início
  2. |
  3. Fcc Notícias
  4. |
  5. “Formação continuada docente precisa de coerência”, afirma pesquisadora da Fundação Carlos Chagas na Bett Brasil
Avaliação | Processos Seletivos  
Pesquisa e Educação
Concursos
Avaliação | Processos Seletivos  
Pesquisa e Educação
Concursos

 

“Formação continuada docente precisa de coerência”, afirma pesquisadora da Fundação Carlos Chagas na Bett Brasil

 

Cartaz com os dizeres: Bett Brasil 2023. Formação continuada e desenvolvimento profissional docente: o papel da gestão escolar e reconstrução do coletivo. A imagem tem fundo em degradê de verde e vinho. O texto está inserido em dois elementos em forma de pétala no centro. Formas geométricas variadas compõem o plano de fundo e um mosaico na lateral direita. Na parte inferior da imagem, há a logomarca e os perfis de redes sociais da Fundação Carlos Chagas.

|01/06/23

Durante apresentação no Fórum de Gestores do evento, Gabriela Moriconi debateu a formação de professores e o papel da gestão escolar

Por Luanne Caires

Em evento com o objetivo de discutir propostas e políticas na educação, a pesquisadora Gabriela Moriconi, do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas, participou da sessão Formação continuada e desenvolvimento profissional docente: o papel da gestão escolar. A atividade ocorreu no dia 11 de maio, durante a Bett Brasil 2023, e contou com a presença de diretores, coordenadores, professores e mantenedores de escolas de várias regiões do país. 

Durante sua fala, Gabriela explicou que as iniciativas de formação continuada buscam gerar efeitos sobre conhecimentos e habilidades dos professores, o que vai se refletir em suas práticas pedagógicas e na aprendizagem dos estudantes. Mas, para que sejam eficazes, essas iniciativas precisam ter coerência com outras políticas educacionais que incidem sobre o trabalho docente (como as políticas de livros didáticos e avaliação externa), com o contexto de cada escola e com os conhecimentos prévios e as necessidades do grupo de professores em questão. Por isso, a formação continuada se estrutura como um ciclo com várias conexões, e não como uma linha reta. 

Além de Gabriela, participaram da sessão a diretora de pós-graduação, extensão e pesquisa do Instituto Singularidades, Barbara Born, e o gerente de soluções educacionais da SOMOS Educação, Teixeira Júnior. 

Barbara apresentou elementos que contribuem para que a direção da escola atue como liderança de aprendizagem e estimule uma cultura de formação continuada no cotidiano escolar. Já Teixeira, que afirmou ter uma visão otimista sobre o momento da educação no Brasil, apresentou a tríade da gestão escolar na aprendizagem: o diálogo com a comunidade escolar sobre currículo, a formação continuada e a avaliação por meio de indicadores. 

Neste sentido, os participantes citaram o artigo Faz diferença? Avaliando a formação continuada, de Thomas Guskey, em sua versão traduzida para o português na revista Estudos em Avaliação Educacional, da Fundação Carlos Chagas. 

O público participou ativamente com perguntas ao fim das apresentações, abordando os desafios de se estabelecer métricas prioritárias de avaliação continuada, as relações entre inovação e aprendizagem, a construção de competências e ferramentas e a importância de se fortalecer também a formação inicial de professores.