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Pesquisa promove construção e validação de instrumentos de medida para diagnóstico da convivência escolar

 

Composição de fundo roxo com o texto: Textos FCC. Pesquisa promove construção e validação de instrumentos de medida para diagnóstico da convivência escolar. O logo da Fundação Carlos Chagas aparece em uma barra inferior branca.

|19/03/24

Estudo da Fundação Carlos Chagas apresenta maneiras de compreender as relações interpessoais entre integrantes da comunidade escolar da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, passo fundamental para a proposição de uma convivência ética e democrática na escola

Por Jade Castilho

A partir da compreensão da escola como um espaço de organização, sistematização e construção de conhecimento, uma pesquisa desenvolvida pela Fundação Carlos Chagas, via edital da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME-SP) em parceria com a UNESCO, elaborou e validou instrumentos de medida para o diagnóstico da convivência nas escolas da capital paulista. O estudo teve como objetivo desenvolver uma matriz de referência teórica com quatro eixos de análise: a convivência pacífica, a convivência inclusiva e a diversidade, a convivência cuidadosa e a convivência ética e democrática. 

O novo volume da série Textos FCC apresenta detalhes de cada etapa da pesquisa, intitulada Construção e validação de instrumentos de medida para o diagnóstico da convivência escolar para a Rede Municipal de Ensino de São Paulo. Na publicação, é possível acompanhar os processos desde a aproximação da equipe de pesquisadoras e pesquisadores com a rede, até a definição dos eixos de análise, a realização das sessões avaliativas e a elaboração dos itens da versão preliminar dos instrumentos. 

O diagnóstico da convivência escolar é um dos passos necessários para enfrentar eventuais problemas de convivência e manifestações de violência; promover o bem-estar no ambiente educacional e investir na formação cidadã. Neste sentido, a partir dos instrumentos de medidas e seus resultados, docentes e integrantes da equipe gestora podem refletir e discutir, com a comunidade educativa, ações de mediação de conflitos, incentivo ao diálogo, ao respeito, à cooperação na tomada de decisões e na elaboração de regras.

Para Adriano Moro, pesquisador do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas (DPE/FCC) e um dos coordenadores do projeto, a convivência escolar deve ser vista como pilar para a promoção de um ambiente saudável, respeitoso, justo e democrático para todas as pessoas da  comunidade escolar.

“A unidade escolar poderá, a partir do diagnóstico da convivência, identificar as percepções de estudantes, docentes e da equipe gestora acerca da dinâmica educacional que envolve as relações interpessoais do dia a dia e propor planos de ações para o desenvolvimento sociomoral e emocional das pessoas, de maneira que a convivência seja um aprendizado contínuo, com ênfase na formação integral do sujeito.”

Para a elaboração dos instrumentos de medida, a equipe de pesquisa se empenhou na aproximação com especialistas da SME que atuam com as relações de gênero, étnico-raciais, da educação especial e educação bilíngue para surdos, visando à construção de instrumentos que contemplassem a diversidade e os contextos dessa rede.  

“Considerar a diversidade e a acessibilidade desde o planejamento de um projeto de pesquisa e em todas as suas etapas é o melhor caminho para o desenvolvimento de práticas inclusivas”, pontua Adriana Pagaime, pesquisadora do DPE, que participou do projeto.

Confira o relatório da pesquisa publicado na série Textos FCC

Saiba mais
Construção e validação de instrumentos de medida para o diagnóstico da convivência escolar para a Rede Municipal de Ensino de São Paulo (RME)