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Encontro sobre ensino integral e trabalho docente traz recomendações para melhoria da educação

 

Cartaz com os dizeres: Reconstrução da educação. Educação integral e professores. 16 de maio às 10 horas. Estadão. A imagem tem fundo em gradiente de vermelho e azul, com cubos amarelos. Na parte inferior, há a logomarca e os perfis de redes sociais da Fundação Carlos Chagas.

|15/05/23

Durante o evento, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas apresenta dados de relatório que analisa as condições de trabalho dos professores no Brasil

Por Luanne Caires

O ensino integral e o trabalho dos professores é tema de um dos encontros da série Reconstrução da Educação, que busca discutir caminhos que permitam retomar a trajetória de melhora da aprendizagem no contexto brasileiro. O evento é promovido pelo Estadão e terá participação de Gabriela Moriconi, integrante do grupo de pesquisa Políticas e Práticas da Educação Básica e Formação de Professores, da Fundação Carlos Chagas. 

No segundo encontro da série, que ocorre em 16 de maio (terça-feira), às 10 horas, Gabriela discutirá dados do relatório Volume de trabalho dos professores dos anos finais do ensino fundamental: Estudos de caso em redes estaduais e municipais brasileiras, apresentado pela Fundação Carlos Chagas, a associação Dados para um Debate Democrático em Educação (D³e) e o Itaú Social. O estudo analisou fatores que explicam a desigualdade na média de alunos por professor entre redes de ensino, definida pelo número e pelo tamanho das turmas que o docente assume no ano letivo. Segundo dados do censo escolar 2020, um professor do 6º ao 9º ano do ensino fundamental pode ser responsável por uma média de 11 a 525 estudantes, conforme a rede. 

Entre os fatores identificados pelo relatório para explicar o volume de trabalho docente, estão, por exemplo, a carga horária de trabalho, a reserva de tempo para atividades extraclasse, a duração das aulas e as cargas horárias das diferentes disciplinas. Neste sentido, escolas de tempo integral, a depender de como são organizadas, podem contribuir para evitar a sobrecarga dos professores. Isso porque é possível que docentes de disciplinas com poucas aulas semanais, como artes e inglês, tenham um aumento no número de aulas de seu componente curricular ou ofereçam disciplinas eletivas, o que permite reduzir a quantidade de turmas com que trabalham para completar sua carga horária. 

Além da participação de Gabriela, o evento contará ainda com a presença de Hebert Lima, secretário municipal de Educação de Sobral (Ceará), e de Vitor Pedro de Arruda, ex-estudante de escola em tempo integral e professor na rede municipal de Gravatá (Pernambuco). A mediação será feita pela jornalista Renata Cafardo. 

A série Reconstrução da Educação ocorre ao longo do mês de maio e aborda temas como recomposição da aprendizagem, educação infantil e alfabetização, anos finais do ensino fundamental e ensino médio. 

Saiba mais
Reconstrução da Educação – Educação Integral e Professores
Quando: 16 de maio, 10 horas
Onde: Transmissão pelo YouTube do Estadão
Informações: Meet Point Estadão Think

Volume de trabalho dos professores dos anos finais do ensino fundamental – Estudos de caso em redes estaduais e municipais brasileiras
Relatório publicado pela Fundação Carlos Chagas, pelo D3e  e pelo Itaú Social apresenta análise de fatores que influenciam o número total de alunos dos professores em redes de ensino municipais e estaduais.
DOI: 10.18222/fcc-d3e-2