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Novo livro da Fundação Carlos Chagas traz análises sobre o vocabulário utilizado em atividades cotidianas

 

Cartaz com os dizeres: Lançamento de livro.Vocabulário de análise das atividades. Jean-Marie Barbier. A imagem tem fundo cinza claro e exibe a logomarca da Cátedra Unesco sobre Profissionalização Docente e a capa do livro à direita. Na capa, há a fotografia de um conjunto de peças tipográficas com letras e números variados. Na parte inferior do cartaz, há uma faixa vermelha com a logomarca e os perfis de redes sociais da Fundação Carlos Chagas.

|17/08/23

Em sua primeira tradução brasileira, obra do pesquisador francês Jean-Marie Barbier reúne um conjunto cuidadosamente selecionado de palavras que caracterizam ações ligadas à educação e à pesquisa 

Por Luanne Caires

As palavras que utilizamos no dia a dia são um dos elementos que moldam nossas maneiras de perceber o mundo e atuar sobre ele. Apesar disso, nem sempre paramos para refletir sobre sua diversidade e as variações sutis, mas importantes, que existem entre elas. 

No livro Vocabulário de análise das atividades: pensar as conceitualizações ordinárias, Jean-Marie Barbier, pesquisador e professor do Conservatoire National des Arts et Métiers (França), reflete sobre quadros habituais de pensamento e de verbalização da ação, tanto na linguagem acadêmica quanto na linguagem cotidiana. 

Mais de dez anos após o lançamento da primeira edição em francês, a obra é traduzida pela primeira vez no Brasil, pela Fundação Carlos Chagas no âmbito da sua Cátedra UNESCO sobre Profissionalização Docente

O livro se organiza como um ensaio e é fruto de pesquisas realizadas principalmente nas áreas de educação, de formação e de análise de atividades. Por essa razão, é de interesse direto do que o autor chama de “profissionais dos ofícios sobre os ofícios”, que incluem gestão de saberes, análise do trabalho, acompanhamento, aconselhamento, organização, engenharia e auditoria. 

Mas o público que pode se beneficiar da leitura é muito mais amplo e também abrange profissionais da pesquisa, da saúde e da comunicação. Afinal, a análise de atividades e de seu vocabulário traz evidências de constituição cultural, revela obstáculos que moldam e, por vezes, criam oposições limitantes, como a oposição entre teoria e prática, e contribui para modificar a postura em relação às próprias atividades e às maneiras pelas quais as representamos e as comunicamos. 

Com tradução de Pauline Cuenin (Universidade Federal de Viçosa), revisão de Daisy Cunha (Universidade Federal de Minas Gerais) e Paula Bauab Jorge (Universidade de São Paulo) e projeto gráfico de Adriana Garcia (FCC), o livro é um convite a entender o vocabulário como produto de contextos históricos, sociais, teóricos e metodológicos, com implicações sobre a própria sociedade e os métodos que ela adota.

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