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Pesquisadores da Fundação Carlos Chagas participam de simpósio nacional sobre política e administração da educação

 

Composição de fundo cinza, com bordas em laranja e azul. Sobre o fundo, há o texto “31º Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação. Abril de 2024. Confira mais informações”. O logotipo da Fundação Carlos Chagas e seu nome de usuário nas redes sociais aparecem em uma barra inferior branca.

|11/04/24

Com minicursos e palestras, evento tem diversidade de eixos temáticos, como a valorização profissional, a cooperação federativa e a participação social 

Por Jade Castilho

Com destaque para o debate sobre democracia e o Plano Nacional de Educação (PNE), o 31º Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação contou com a participação dos pesquisadores Fabiana Silva Fernandes, Claudia Oliveira Pimenta e Rodnei Pereira,  membros do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas. 

O simpósio teve como objetivo reunir educadores da educação básica e superior, pesquisadores, estudantes e dirigentes educacionais interessados na construção, avaliação e socialização do conhecimento no campo das políticas públicas e administração da educação.

Neste ano, o simpósio teve como tema central Estado, Democracia e Educação: O PNE em perspectiva. O debate ganhou notoriedade com as novas proposições em políticas e gestão de educação por parte da sociedade civil. 

Fabiana participou com uma comunicação sobre o projeto na área de avaliação da educação infantil, coordenado pela professora Sandra Zákia, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). “O projeto se compromete com as metas previstas pelo PNE em vigor, sobre a necessidade de ampliar o acesso a creches e pré-escolas e avaliar a educação infantil a partir de parâmetros de qualidade que nos proporcionem um direcionamento sobre as condições de atendimento na referida etapa da educação básica”, afirma a pesquisadora. 

Além da palestra, Fabiana também coordenou um painel de trabalhos intitulado Implementação de políticas públicas educacionais: decisões para a promoção da justiça social e a inclusão, que contou com participação de Angela Scalabrin Coutinho e Maria do Carmo Meirelles Toledo Cruz e abordou a relação entre os processos decisórios e a execução de políticas, programas e projetos educacionais com vistas à promoção da justiça social e ao acolhimento da diversidade.

Já o painel intitulado Avaliação da Educação Infantil: instrumento subsidiário ao planejamento municipal tratou de três pesquisas inter-relacionadas, que discutiram: o acesso à creche no Brasil; dimensões e indicadores de qualidade da Educação Infantil, formulados a partir dos dados disponíveis no Censo Escolar, e dimensões para a análise de propostas de avaliação da primeira etapa da Educação Básica.

Segundo a pesquisadora Cláudia Pimenta, avaliar as condições de oferta da Educação Infantil, considerando as especificidades presentes na creche e na pré-escola, é uma ação com potencial para contribuir, tanto na avaliação dos planos educacionais vigentes, quanto no fornecimento de informações para a formulação dos planos para o novo decênio. “Além disso, considero a importância de a avaliação da Educação Infantil abranger, entre outras informações, dados disponíveis em bases consolidadas nacionalmente, pois eles fornecem um bom panorama das condições educacionais existentes em cada município, estado, região e no país, e são produzidos há vários anos, o que permite verificar avanços e retrocessos ao longo do tempo”, completa.

O pesquisador Rodnei Pereira coordenou o painel Práticas de Gestão Escolar no Ensino Médio, em parceria com Ana Cristina Prado de Oliveira (Unirio) e Hiago César Franklin (UFRJ), que reuniu parte dos resultados de uma investigação, de abordagem quantitativa, desenvolvida em duas redes estaduais e que teve como tema central a gestão escolar em escolas que atendem o público do ensino médio. O objetivo foi identificar práticas de liderança escolar e possíveis associações com o desempenho dos estudantes em avaliações de larga escala. 

Para Rodnei, embora a produção acadêmica educacional brasileira sobre gestão escolar tenha se ampliado nos últimos anos, poucos trabalhos têm se dedicado a explorar o tema empregando como foco métodos quantitativos na última etapa da educação básica. “Os resultados mostram que, embora sejam muitas as variáveis que se relacionam ao desempenho escolar dos estudantes, quando associamos práticas de gestão escolar, tais como estabelecer direções, criar ambientes propícios à aprendizagem, promover o desenvolvimento profissional docente e redesenhar a organização escolar, estatisticamente, encontramos associações positivas e significativas entre todas as práticas de liderança testadas e a variação dos resultados entre escolas das amostras. Sendo assim, o estudo produziu achados importantes para o debate no campo das políticas educacionais e da gestão educacional, bem como para a ação dos formuladores de políticas”, destaca.

Realizado de 03 a 05 de abril de 2024, o evento foi promovido pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG) em parceria com a Escola de Formação de Professores e Humanidades da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), a Universidade Estadual de Goiás (UEG), o Instituto Federal de Goiás (IFG) e o Instituto Federal Goiano (IF Goiano).

Saiba mais
31º Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação
Quando: 03 a 05 de abril de 2024